Greve dos portuários

A Força Sindical anuncia greve portuária, para os dias 10 e 11. Esta coluna não costuma apoiar greves, pois significam enfraquecimento da economia, mas, no caso, há uma razão. O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) fez acordos com interlocutores oficiais, que, no fim das contas, foram incluídos nos vetos de Dilma, na tresloucada MP dos Portos. Pela nova lei, os atuais terminais são obrigados a usar mão de obra sindicalizada – suprida pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) – e os novos terminais, não. O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, acham que ambos devem usar pessoal do Ogmo. Manda a racionalidade que nenhuma parte – velhos ou novos terminais – sejam mais obrigados a usar pessoal sindicalizado, de forma compulsória. O ideal seria a livre contratação. Mas obrigar os velhos –  terminais de uso público, geridos por privados – e desobrigar os novos é algo psicodélico, só admissível em um governo que, como diz o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), assemelha-se a um “barco à deriva”.

Fonte: Sérgio Barreto Motta

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