China dita ritmo de exportação brasileira

A China conquista cada vez mais espaço no comércio internacional de celulose e vai ditando o ritmo dos embarques brasileiros em 2013. No acumulado do ano até maio, a receita com exportações da indústria nacional ao país asiático chegou a US$ 637 milhões, alta de 20,6% na comparação anual. Ao mesmo tempo, as exportações brasileiras totais da fibra cresceram 7,5%, para US$ 2,047 bilhões.

Em relatório mensal divulgado semana passada, a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) destacou o crescimento das compras chinesas. “A receita com as vendas para a China continuou a registrar o maior crescimento e se aproxima do valor comercializado com a Europa [ainda o mercado mundial de referência], que acumula US$ 837 milhões no ano, com pouca variação sobre 2012”, informou. Segundo a entidade, no mês passado, as exportações brasileiras de celulose cresceram 30,1% na comparação com o mesmo mês de 2012, para 856 mil toneladas. Frente ao volume registrado em abril, a alta foi de 10,2%. Com esse desempenho, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, as exportações brasileiras da matéria-prima atingiram 3,822 milhões de toneladas, com incremento de 9,4% na comparação anual.

Fonte: Valor

Maio começa com superávit

Dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram aumento das vendas de produtos manufaturados e básicos.

Da redação

São Paulo – Após registrar déficit em abril, a balança comercial brasileira começou maio com superávit. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (06) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), na primeira semana do mês, que teve dois dias úteis, o saldo comercial ficou positivo em US$ 409 milhões. As exportações somaram US$ 2,31 bilhões, resultado 9,5% maior do que o do mesmo período do ano passado, pela média diária. As importações ficaram em US$ 1,901 bilhão, crescimento de 3,3% na mesma comparação.

As exportações de manufaturados cresceram 21,8% e as de produtos básicos, 13,4%, na comparação com maio do ano passado. Entre os primeiros, destaque para automóveis e autopeças, suco de laranja não congelado, etanol, tratores e hidrocarbonetos. Já entre os básicos, cresceram os embarques de farelo de soja, minério de ferro, carne bovina e suína e soja em grão.

As vendas de produtos semimanufaturados caíram 33,8% em comparação com maio do ano passado, pela queda dos embarques de ferro fundido, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto e semimanufaturados de ferro e aço.

Em relação à média diária de abril deste ano, os embarques de manufaturados cresceram 31,5% e os de produtos básicos, 28,4%. Já as exportações de semimanufaturados caíram 19,4%.

Na seara das importações, em comparação com a média de maio de 2012, cresceram as compras de aparelhos eletroeletrônicos, adubos e fertilizantes, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão e veículos automóveis e partes. Em relação à média de abril deste ano, as importações foram 3,3% menores.

Déficit

No acumulado do ano, o Brasil exportou US$ 73,778 bilhões, uma redução de 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado, pela média diária. O País importou o equivalente a US$ 79,519 bilhões, 9,2% a mais na mesma comparação. O déficit comercial até a primeira semana de maio acumula US$ 5,741 bilhões.

No mês passado, apesar de ter exportado US$ 20,6 bilhões, o País importou US$ 21,6 bilhões e registrou o pior saldo para o mês de abril da sua história. O motivo apresentado pelo governo é o fato de o País só ter registrado este ano compras de petróleo feitas pela Petrobras em 2012.

FONTE: ANBA

Vendas para Argentina, União Europeia e Europa Oriental respondem por 82% da queda das exportações

A extensão da crise econômica internacional refletiu na queda das exportações brasileiras. As vendas para Argentina, União Europeia e Europa Oriental responderam por 82,2% da queda nas exportações, de janeiro a setembro deste ano. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Os embarques externos para o parceiro do Mercosul (Argentina) somaram US$ 13,47 bilhões, no acumulado do ano – recuo de US$ 3,41 bilhões em comparação ao período de janeiro a setembro de 2011. Segundo a secretária de Comércio Exterior do ministério, Tatiana Prazeres, o recuo é atribuído a vários fatores: “A queda tem a ver com a diminuição de mercado, dificuldades e barreiras enfrentadas por exportadores e queda de preço dos produtos.”

A secretária destacou que o diálogo contínuo com o governo argentino tem facilitado o “fluxo comercial” – que ainda não atingiu patamar como “gostaria o governo brasileiro”. “A situação econômica da Argentina não favorece crescimento mais acentuado como gostaríamos de verificar. Desde junho, vem ocorrendo aumento consistente das vendas para a Argentina em comparação com meses anteriores. Em junho, houve o diálogo [do governo brasileiro] com os argentinos. Em julho, houve aumento ante junho e em agosto e setembro também houve crescimento”, comentou.

As exportações para a União Europeia somaram US$ 36,52 bilhões nos primeiros nove meses do ano, contra US$ 39,74 bilhões no mesmo período do ano passado. Para a Europa Oriental, as vendas externas recuaram de US$ 4,42 bilhões, de janeiro a setembro de 2011, para US$ 3,25 bilhões, no acumulado deste ano.

Fonte: Agência Brasil